Depois de marcar captação recorde em dezembro, a caderneta de poupança abriu 2018 com uma perda líquida de recursos de R$ 5,201 bilhões, de acordo com dados do Banco Central (BC).
A decisão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) de aceitar home equity como lastro de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) incentivará mais de R$ 120 milhões em originações em 2018. Movimento também alongará prazos e reduzirá taxas.
Dados preliminares mostram que o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) deve ter fechado 2017 com um lucro líquido de aproximadamente R$ 12 bilhões.
A rentabilidade total, sem o desconto da inflação, foi de 6,93% no ano passado. Já o ganho real, que desconta a inflação e mostra qual foi a valorização do montante, foi de 3,88%, segundo a Economatica.
Após dois anos de retiradas líquidas de recursos (saques maiores do que depósitos), a poupança voltou a atrair investidores em 2017.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), o terceiro componente do IGP-DI da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Depois de ficar abaixo de 14% do PIB em 2016, a taxa de poupança doméstica subiu um pouco, atingindo 14,4% do PIB nos quatro trimestres até setembro do ano passado.
A Caixa Econômica Federal divulgou nesta quarta-feira que fechou 2017 com captação líquida positiva de depósitos de poupança de R$ 8 bilhões.
Tudo indica que a caderneta vai pagar um rendimento miúdo, tanto em termos nominais como em relação à inflação, em 2018. No ano passado, a conta do dia 1º apresentou uma rentabilidade acumulada de 6,61%.
Diante de um cenário em que os juros referenciais de mercado (DI) estão abaixo de 7% ao ano em 2018, o investidor terá como alternativas de diversificação a aplicação em fundos multimercados ou ações.