A rentabilidade total, sem o desconto da inflação, foi de 6,93% no ano passado. Já o ganho real, que desconta a inflação e mostra qual foi a valorização do montante, foi de 3,88%, segundo a Economatica.
O resultado positivo foi impulsionado pela inflação baixa, que fechou o ano com variação de 2,95%.
Esse foi o melhor desempenho da caderneta desde 2006. Naquele ano, o dinheiro investido na poupança rendeu 5,10%, também descontada a inflação.
No ano passado, os brasileiros colocaram mais dinheiro na poupança do que sacaram. O saldo positivo foi de R$ 17,127 bilhões, o melhor resultado anual em três anos, segundo dados do Banco Central.
Não é à toa que a poupança é o investimento favorito do brasileiro. Desde 1995, o poupador só perdeu poder aquisitivo ao deixar o dinheiro na caderneta em duas ocasiões, em 2002 e em 2015.
Também conta a favor da poupança a facilidade e a isenção de impostos e outras taxas administrativas.
O rendimento varia conforme a data do depósito. Para os depósitos mais recentes, a remuneração muda quando a Selic (taxa básica de juros) está abaixo de 8,5% ao ano —hoje está em 7% ao ano.
Para 2018, a expectativa é que o rendimento da caderneta seja menor, e fique entre 2% e 2,5%, segundo a CNC (Confederação Nacional do Comércio).