Diante de um cenário em que os juros referenciais de mercado (DI) estão abaixo de 7% ao ano em 2018, o investidor terá como alternativas de diversificação a aplicação em fundos multimercados ou ações.
Na avaliação do diretor de investimentos do Santander, Gilberto Abreu, mesmo as pessoas físicas de perfil conservador terão que fazer escolhas, pois aquela “tríade” – alta rentabilidade, baixo risco e liquidez diária – que só tinha no Brasil e nenhum outro lugar do mundo, não existirá mais. “Ou se vai correr mais riscos [ações, multimercados], ou ficará em instrumentos mais ilíquidos [títulos de crédito privado ou estruturados] que pagarão um pouco mais, e se quiser se manter absolutamente conservador [CDB DI, fundo DI, poupança ou Tesouro Selic], abrirá mão de rentabilidade”, diz.Mas essa incorporação de risco terá que ser comedida, de acordo com o perfil de risco de cada um. Por exemplo: se o conservador comprar 5% ou 6% de multimercados será um caminho. “Coloca uma pimentinha, sem correr grandes riscos”, completa.
A escolha criteriosa de papéis de renda variável poderá determinar o sucesso na bolsa de valores em 2018. Carteiras recomendadas buscam equilibrar o potencial de retorno com os riscos da volatilidade.