Após uma revisão em seu mix de produtos, a Rodobens Negócios Imobiliários decidiu retomar empreendimentos enquadrados no Minha Casa Minha Vida (MCMV).
Maior programa habitacional da história recente do País, o Minha Casa Minha Vida respondeu por 77,8% dos lançamentos imobiliários entre 2008 e 2017.
Os lançamentos de imóveis residenciais e comerciais somou 6,3 milhões de unidades de 2008 a agosto de 2017, conforme o estudo “Cadeia de valor e importância socioeconômica da incorporação imobiliária no Brasil”, divulgado ontem.
A demanda de empresas aquém do esperado tende a adiar altas mais significativas no crédito imobiliário para 2019.
A recuperação das vendas de imóveis descolada de uma retomada nos lançamentos pode levar a um deficit de oferta e, assim, ao aumento dos preços de imóveis novos e para locação pelo Brasil.
Esse é um momento particularmente otimista na vida dos brasileiros e dos mais importantes setores da economia, mas se o Brasil e o mercado de imóveis viveram anos difíceis, já se vislumbra um horizonte promissor.
Os lançamentos de imóveis caíram 8,6% de janeiro a setembro, na comparação anual, para 39.579 unidades, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
No setor imobiliário, dado o crescimento da cidade rumo à Zona Oeste e o contexto de crise econômica, a Barra da Tijuca e os bairros vizinhos foram os que registraram maior número de unidades residenciais e comerciais estocadas.
O respiro do mercado imobiliário nos últimos meses, com o aumento das vendas impulsionado pela queda dos juros, fez com que o estoque de imóveis novos na cidade de São Paulo caísse 21,5% em setembro, na comparação com o mesmo mês de 2016.
O setor imobiliário, em especial o segmento residencial, costuma ser um dos últimos a sair de uma recessão. Isso se deve em grande parte à natureza de seu produto, um investimento fixo de valor relativamente elevado.