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Venda de imóvel econômico se manteve na pandemia

31/07/2020 / Categorias Mercado imobiliário , Economia

(Estado de S.Paulo – Economia – 31/07/2020)

 

Cláudio Marques

 

O imóvel econômico recebeu destaque das empresas de intermediação. “No ano passado, o mercado cresceu muito no segmento econômico. Neste ano, continuamos a vender esse tipo de imóvel. Foi um produto que continuou vendendo mesmo durante a pandemia”, afirma a diretora executiva da Lopes, Mirela Parpinelle. 

Na Lopes, segundo Mirela, esse tipo de imóvel respondeu por 20% das vendas. Na Abyara, foi 30% do faturamento, de acordo com seu presidente, Herbert Braz. 

As duas empresas atuam nos segmentos que vão desde o Minha Casa Minha Vida ao alto padrão, enquanto a Fernandez Mera centra sua operação em médio e alto padrão. 

“O econômico é a mola. Porque é nessa faixa que está a maior base da pirâmide”, afirma Mirela. “Nos melhores anos do mercado vimos pessoas subindo para classe B e comprar um imóvel maior. Agora, há mais pessoas entrando na faixa Minha Casa Minha Vida”, diz.

Mudança

“Todos precisam morar, independentemente do poder aquisitivo. Então, a pessoa que comprava um médio-alto, com renda maior, agora diminui a metragem, mas não deixa de comprar”, acrescenta sobre o movimento de compra constatado durante a pandemia e o isolamento social.

Além dos econômicos, estúdios e apartamentos de um dormitório fora das faixas do MCMV foram destaque no ano passado, tanto para a Abyara quanto para a Fernandez Mera. São o tipo de imóveis preferidos pelos investidores, que retornaram com mais intensidade ao mercado imobiliário em 2019, em função da queda da Selic e da menor atratividade de investimentos financeiros.

Juros

Neste ano, os juros baixos se tornaram ainda mais preponderantes para o mercado imobiliário. “Estima-se que a queda de 1 ponto porcentual na taxa de juros proporcione a entrada de 3 milhões de pessoas no financiamento imobiliário”, diz Mirela.

No início de 2019, a taxa estava em 8,31% e já vinha em trajetória descendente. Agora está em torno de 7%, e deve contribuir para movimentar o setor. 

A volta de ofertas de imóveis maiores, de três e quatro dormitórios, que havia escasseado a partir de 2014, também contribuiu para a melhoria nas vendas, segundo as imobiliárias. 

“Havia demanda reprimida por imóveis de 90 m², 100 m² e 150 m²”, diz Mirela. Com o estoque consumido e os sinais de retomada, as incorporadoras voltaram a lançar produtos desse tipo. 

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