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Mercado de trabalho

Sem crédito para a produção e com sucessivos aumentos dos preços dos insumos, a indústria da construção civil deve continuar estagnada neste ano.

A lista de insatisfeitos com a política de preços da Petrobrás continua crescendo. Depois dos caminhoneiros, o setor da construção civil reclamou ao presidente Michel Temer dos reajustes frequentes.

O Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) considera que haverá queda das vendas do insumo no acumulado deste ano, segundo o presidente da entidade, Paulo Camillo Penna.

A Votorantim Cimentos, líder brasileira na fabricação de cimento e outros materiais de construção, ainda avalia o tamanho da perda de produção nos 11 dias da greve dos caminhoneiros e faz as contas do impacto do tabelamento do frete para seus custos.

O abastecimento de materiais nas obras da cidade de São Paulo continua atrasado, segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP).

O desempenho da indústria de materiais de construção poderá ser inferior, neste ano, do que o inicialmente previsto.

Cerca de 70% das fábricas de cimento em todo o Brasil estavam fora de operação na última sextafeira, como reflexo da greve dos caminhoneiros. Segundo o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC).

Num feirão realizado neste mês, a diretoria da incorporadora Helbor, de Mogi das Cruzes (SP), surpreendeu-se com a chegada de interessados nos estandes de vendas já por volta das 5h30.

A indústria cimenteira estima entre duas e três semanas para voltar à normalidade após o fim da greve dos caminhoneiros.

O nível de emprego na construção civil brasileira cresceu 0,38% em março na comparação com fevereiro. No período, foram contratados 8.799 trabalhadores, totalizando um estoque de 2,312 milhões.

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