(MoneyTimes – Economia – 21/10/2020)
De forma geral, a pandemia do covid-19 impactou o setor imobiliário devido às medidas de isolamento social, restrições à circulação de pessoas e às atividades de comércio e serviços.
Em relação aos ativos dos fundos imobiliários, vimos muitas revisões de contratos de aluguéis e a diminuição dos rendimentos distribuídos.
Mas à medida que a economia vai reabrindo, a situação dos FIIs melhora. Após a queda acentuada em março do Ifix (índice de fundos imobiliários negociados na Bolsa), nos meses seguintes houve, ainda que tímida, uma trajetória de retomada, mas com muita volatilidade
Apesar das dificuldades e da volatilidade no curto prazo, os fundos imobiliários continuam sendo bastante procurados como alternativas de diversificação das carteiras e perspectivas de ganhos no longo prazo, principalmente em um cenário de taxa de juros baixa.
É fato que existem atualmente diversas oportunidades, afinal já são 275 FIIs que estão sendo negociados na B3 (B3SA3) e investidores como você precisam fazer análises e contar com a ajuda de um assessor para escolher os melhores.
É essencial ter sempre em mente que os fundos imobiliários são investimentos de renda variável e devem ser avaliados caso a caso – verificando tanto a qualidade e localização dos imóveis quanto à capacidade dos seus gestores de entregarem resultados.
Para saciar a curiosidade, o estudo Big Data SmartBrain, com base em 210 mil extratos de investimentos que somam mais de R$ 120 bilhões em patrimônio consolidados na nossa plataforma, mostra quais foram os FIIs mais investidos em setembro.
Oito fundos imobiliários mais investidos em agosto continuaram no ranking dos 10 favoritos em setembro, de acordo com o Big Data SmartBrain.
Os dois FIIs novos que entraram na lista são do tipo papel, isto é, que investem em recebíveis imobiliários – o VGIR11, da Valora Gestão de Investimentos, e o CPTS11, da Capitânia Investimentos.
O BRCR11, fundo do segmento de imóveis corporativos do BTG Pactual (BPAC11), passou de terceiro para o primeiro lugar. Já o HGLG11, FII de logística do Credit Suisse, passou de oitava para a segunda colocação, e o RECT11, de imóveis comerciais sob a gestão da Real Estate Capital, foi do segundo para o terceiro lugar.
No ano, o único fundo imobiliário entre os Top favoritos que teve desempenho positivo foi o HCTR11, focado em recebíveis imobiliários e gerido pela Hectare Capital (4,72%).