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Tecnisa pretende lançar de R$ 1,2 bi a R$ 1,5 bi até o fim do próximo ano

12/11/2020 / Categorias Mercado imobiliário , Economia

(Valor Econômico – Economia – 12/11/2020)

 

 

Chiara Quintão

 

A Tecnisa anunciou meta de lançamentos do biênio 2020/2021 no patamar de R$ 1,2 bilhão a R$ 1,5 bilhão. Neste trimestre, a incorporadora vai lançar três ou quatro projetos, com Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 300 milhões a R$ 400 milhões, segundo o presidente, Joseph Nigri. A companhia não informava, desde 2011, meta do VGV a ser lançado.

A maioria dos próximos empreendimentos trará modificações para atender a demandas que surgiram com a pandemia de covid-19 e com o aumento do número de pessoas que trabalham de casa. Exemplo disso é que empreendimentos direcionados para a média renda terão cabines, no térreo, que funcionarão como estações de trabalho individuais.

Em 2019, a Tecnisa só apresentou um projeto, com parte própria de R$ 7 milhões. Para o quarto trimestre, está previsto o lançamento de três empreendimentos. No terceiro trimestre, a companhia não lançou nada por não ter obtido, em tempo hábil, as licenças para os projetos.

De julho a setembro, as vendas líquidas da incorporadora cresceram 83%, para R$ 88 milhões. “Com os juros baixos, os bancos estão concedendo mais crédito imobiliário. As pessoas estão investindo em moradias com mais qualidade de vida”, diz Nigri. As vendas brutas somaram R$ 97,8 milhões.

No fim do trimestre, a Tecnisa tinha banco de terrenos com VGV potencial de R$ 4,629 bilhões. Em outubro, foi adquirida área correspondente ao VGV de R$ 179 milhões. As áreas se concentram na cidade de São Paulo e não incluem o legado de terrenos que deixaram de ser considerados estratégicos e que estão à venda. As áreas do legado equivalem ao VGV de R$ 1,7 bilhão e estão localizados, em sua maioria, fora de São Paulo, em Manaus, Fortaleza e Curitiba.

A Tecnisa reduziu o prejuízo líquido em 32%, no terceiro trimestre, na comparação anual, para R$ 35,4 milhões. O resultado líquido ainda é impactado pelo baixo volume de lançamentos, o que dificulta a diluição de custos fixos. Houve também gastos não recorrentes para responder à proposta não-solicitada de integração dos negócios com a Gafisa.

A receita líquida caiu 20,8%, para R$ 59 milhões. A margem bruta ficou negativa em 10% no trimestre. Segundo Nigri, o indicador não foi prejudicado pela pressão de custos de materiais de construção. Para os próximos orçamentos, a companhia já vai considerar valores maiores para aquisição de insumos, ajuste que repassará para os preços.

As despesas gerais e administrativas cresceram 12%, para R$ 17 milhões, como reflexo do aumento de gastos em projetos concluídos, como custos de processos e ações judiciais, e por honorários maiores da administração.

A Tecnisa consumiu caixa de R$ 92 milhões no trimestre. A incorporadora desembolsou R$ 70 milhões na compra de terrenos. 

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