(Money Times – Economia – 17/02/2021)
O boom do mercado imobiliário nos últimos meses provocou euforia para empresas do ramo, como construtoras, imobiliárias e até startups que facilitam a compra e venda de imóveis.
O setor foi um dos únicos que conseguiu crescer em meio à crise econômica causada em consequência da pandemia do novo coronavírus, em 2020.
Contrariando todas as previsões negativas, o ano quebrou recordes com aumento expressivo da procura de financiamentos.
De janeiro a dezembro, os financiamentos de imóveis com utilização de recursos da poupança (SBPE) somaram o total de R$ 124 bilhões, representando um crescimento de 58% em relação a 2019, de acordo com levantamento da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (ABECIP).
E esse otimismo e bom desempenho do setor tem tudo para continuar ainda no ano de 2021. Apesar dos desafios e inseguranças em relação à economia do país com o fim do auxílio emergencial e desemprego, o mercado imobiliário como um todo está otimista para os próximos meses e o principal motor disso é a baixa da taxa de juros básica.
É esperado que a Selic possa flutuar sim, mas ela ainda vai se manter num patamar baixo, seja de 2,3% ou de 2,4% ou 3,4% até o fim do ano, como é previsto. Ainda assim, este índice está muito abaixo, comparado ao score que temos.
E esse otimismo e bom desempenho do setor tem tudo para continuar ainda no ano de 2021. Apesar dos desafios e inseguranças em relação à economia do país com o fim do auxílio emergencial e desemprego, o mercado imobiliário como um todo está otimista para os próximos meses e o principal motor disso é a baixa da taxa de juros básica.
É esperado que a Selic possa flutuar sim, mas ela ainda vai se manter num patamar baixo, seja de 2,3% ou de 2,4% ou 3,4% até o fim do ano, como é previsto. Ainda assim, este índice está muito abaixo, comparado ao score que temos.
Isso permite que todo o setor se beneficie, incluindo incorporadoras que conseguem tomar crédito mais barato para construir e o cliente final que tem um crédito muito mais acessível para financiar um imóvel. A capacidade de compra do cliente aumentou muito com os juros baixos, um mesmo financiamento de dois ou três anos atrás agora é possível para ele.
Além disso, a tendência de mudança do mindset das pessoas em relação ao morar também vai continuar. Com a pandemia e isolamento social, o imóvel precisa estar adequado para as nossas demandas sociais, de trabalho, estudo e lazer, que agora acabam ocupando o mesmo ambiente.