A procura de empresas por prédios corporativos de alto padrão cresceu em São Paulo no começo deste ano, indicando que, aos poucos, o mercado está voltando a crescer. Em janeiro, o saldo entre áreas alugadas e devolvidas (chamado pelo jargão de absorção líquida) ficou positivo em 15 mil m², montante três vezes superior ao registrado em dezembro, segundo pesquisa da consultoria imobiliária Cushman & Wakefield. Com isso, a área desocupada dos edifícios recuou 0,5 ponto porcentual no período, chegando a 23,96% do total disponível para locação. Por sua vez, o preço médio pedido do aluguel foi a R$ 96,10 por m² ao mês, um aumento de 0,3%.
Ainda em crise. Já o Rio ainda registra fuga de inquilinos, devido à persistência da crise econômica e social. A absorção líquida foi negativa em 1,8 mil m² em janeiro, ou seja, com mais áreas devolvidas do que locadas pelas empresas. A taxa de vacância aumentou 0,1 ponto porcentual e encerrou janeiro em 41,75%. O preço de locação ficou estável em R$ 107,30 por m² ao mês. O aluguel no Rio é maior do que em São Paulo porque, apesar da crise, a oferta de prédios de alto padrão em áreas nobres é menor.