(InfoMoney – Economia – 03/03/2021)
Os preços do aluguel residencial apresentaram alta em janeiro e fevereiro de 2021 – revertendo uma tendência de queda no valor médio do metro quadrado de locação, vista desde março de 2020. Mas essa recuperação ainda não é suficiente para compensar a baixa nos preços acumulada nos últimos 12 meses – e pode demorar para o mercado de locação se reaquecer.
Os dados são do Índice QuintoAndar. O indicador é feito pela plataforma de compra e aluguel residencial e é baseado nos preços efetivamente praticados em contratos (não nos anunciados).
O estudo elencou a elevação de preços de locação nos imóveis com um, dois ou três dormitórios. Também mostrou os bairros mais caros em termos absolutos, e os que mais valorizaram e desvalorizaram percentualmente nos últimos seis meses.
Aluguel em São Paulo
O valor médio do metro quadrado de locação em São Paulo aumentou 0,97% na comparação entre janeiro e fevereiro de 2021. Mas no acumulado dos últimos 12 meses a queda do metro quadrado do aluguel foi de 6,32% na capital paulista.
O preço médio por metro quadrado ficou em R$ 36,16, o que significa que um imóvel de 70 metros quadrados tem um aluguel médio de R$ 2.531, segundo o índice do QuintoAndar.
O preço do aluguel por metro quadrado dos imóveis com um quarto subiu 1,1% em fevereiro ante janeiro. No mesmo período, houve alta de 0,48% e 0,62% no valor médio de locação por metro quadrado dos imóveis de dois e três dormitórios, respectivamente.
Os bairros com aluguel mais caro por metro quadrado da cidade são Vila Olímpia, Pinheiros e Vila Nova Conceição. Relativamente, o bairro que mais se valorizou nos últimos seis meses na capital paulista foi a Vila Formosa, na zona leste da capital. Ela foi seguida por Jd. São Savério e Jd. Estér Yolanda, os dois localizados na zona oeste da capital. Já as maiores quedas nesse intervalo foram no Centro, Santo Amaro e Liberdade.
Aluguel no Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro, o crescimento mensal no valor do metro quadrado de locação foi de 1,06%. Mas a baixa foi de 2,51% no acumulado dos últimos 12 meses na capital fluminense.
Os imóveis de três dormitórios tiveram alta no preço do metro quadrado de locação – a expansão foi de 0,85% em fevereiro, na comparação com janeiro. Imóveis com dois quartos tiveram aumento de 0,77%. Já imóveis de até um dormitório se mantiveram estáveis na capital fluminense.
O preço médio por metro quadrado ficou em R$ 29,35 em fevereiro. Ou seja, segundo o índice do QuintoAndar, o aluguel de um imóvel de 70 metros quadrados custou, em média, R$ 2.054 no Rio de Janeiro no mês passado.
Ipanema, Leblon e Botafogo são os bairros mais caros para locação em valor por metro quadrado. As maiores altas em locação por metro quadrado foram vistas em Taquara, Vl. Isabel e Recreio. Já as maiores retrações vieram de Santa Teresa, Centro e Grajaú
Os imóveis de três dormitórios tiveram alta no preço do metro quadrado de locação – a expansão foi de 0,85% em fevereiro, na comparação com janeiro. Imóveis com dois quartos tiveram aumento de 0,77%. Já imóveis de até um dormitório se mantiveram estáveis na capital fluminense.
O preço médio por metro quadrado ficou em R$ 29,35 em fevereiro. Ou seja, segundo o índice do QuintoAndar, o aluguel de um imóvel de 70 metros quadrados custou, em média, R$ 2.054 no Rio de Janeiro no mês passado.
Ipanema, Leblon e Botafogo são os bairros mais caros para locação em valor por metro quadrado. As maiores altas em locação por metro quadrado foram vistas em Taquara, Vl. Isabel e Recreio. Já as maiores retrações vieram de Santa Teresa, Centro e Grajaú.
Mercado de locação ainda desaquecido
Apesar da reversão de tendência, um reaquecimento nos preços de locação ainda deve demorar, segundo a startup. “A valorização dos imóveis de aluguel deve demorar para acontecer, embora comece a apresentar leve retomada”, disse em comunicado sobre o estudo Fernando Paiva, diretor de dados do QuintoAndar. “O avanço da Covid-19 no Brasil e os possíveis impactos na economia devem segurar ainda mais a valorização do metro quadrado em SP e RJ.”
Para Paiva, uma série de fatores explicam as movimentações de valorização e desvalorização nos bairros mencionados em SP e no RJ. “Uma das principais é a tendência, iniciada com a pandemia e que vem se fortalecendo, de maior demanda por imóveis em regiões menos caras, mais tranquilas e distantes dos centros comerciais e menor procura por bairros centrais e próximos a áreas de escritórios.”