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Condições para compra de imóvel melhoram, mas crises de renda e confiança adiam o reaquecimento

02/10/2018 / Categorias Mercado imobiliário

RIO - O mercado imobiliário está otimista com as mudanças recentes anunciadas pelo governo para impulsionar o setor. Entre estas, o aumento do limite de financiamento com recursos do FGTS para R$ 1,5 milhão em todo país, regras mais flexíveis nos contratos, além de incentivos para o financiamento de imóveis abaixo de R$ 500 mil.

No Rio, a notícia veio com uma brisa que promete mudar o cenário de estagnação —com centenas de unidades estocadas — para o de novos lançamentos.

As regras, a princípio, devem começar a valer em janeiro — embora haja rumores de que entrem em vigor logo nas próximas semanas, diante da boa repercussão gerada. A expectativa é de pôr R$ 80 bilhões em novos empréstimos nos próximos seis anos.

Há ainda a perspectiva de que o aumento do número de compradores, acirre a concorrência tanto entre os bancos quanto entre os próprios compradores — e de que isso leve a uma subida nos preços dos imóveis. Mas, calma: os impactos reais só deverão ser a médio e longo prazo.

Para o presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Rio (Ademi), Claudio Hermolin, o reaquecimento ainda levará um tempo. Segundo ele, a curto prazo haverá somente o aumento na pesquisa de imóveis para compra, mas apenas em um segundo momento é que as vendas acontecerão.

— Só em uma terceira etapa é que haverá a redução nos estoques, e isso levará a novos lançamentos e a novos preços — completa.

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