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Brasil Brokers terá postura cautelosa no ano

05/01/2018 / Categorias Mercado imobiliário

Ainda que espere crescimento do mercado imobiliário neste ano, a Brasil Brokers adotou postura conservadora nas projeções para seu desempenho e estima receita estável em relação à de 2017. De acordo com o presidente da companhia, Cláudio Hermolin, o conservadorismo se deve às incertezas em relação ao cenário político. "No início do ano passado, a expectativa era muito boa, mas houve as delações da JBS, e o desempenho do mercado, no primeiro semestre, foi muito pior do que se imaginava", compara Hermolin.

Os dados operacionais da Brasil Brokers referentes a 2017 ainda não estão fechados, mas a sinalização é que os lançamentos cresceram em São Paulo e caíram no Rio de Janeiro na comparação com o ano anterior. Hermolin avalia que a rede de imobiliárias ganhou participação de mercado ao longo de 2017.

De acordo com o executivo, o retorno da Brasil Brokers à lucratividade dependerá da melhora do mercado e da redução da estrutura de custos da companhia. No ano passado, a empresa cortou custos em cerca de 20%, incluindo despesas com lojas, pessoal e fornecedores. Para 2018, a estimativa é que a redução será da ordem de 15%. "Teremos uma companhia mais enxuta e gerando mais resultados para os acionistas", afirma Hermolin.

Segundo o executivo, a parcela de outros serviços na receita da Brasil Brokers crescerá neste ano. Em 2017, a receita decorrente de locações, crédito imobiliário, intermediação de grandes negócios de ativos imobiliários e venda de terrenos chegou a 30% do total. Está em discussão no conselho de administração a oferta pela companhia também de serviços de seguros e consórcios.

Levantamento da área de inteligência de mercado da Brasil Brokers aponta que o Valor Geral de Vendas (VGV) do mercado paulistano de imóveis residenciais verticais novos cresceu 14% no ano passado, para R$ 12,815 bilhões. "Houve melhora do desempenho no segundo semestre", conta Hermolin. Para este ano, a expectativa é de "otimismo com cautela", segundo ele.

O preço médio do metro quadrado lançado ficou 5% mais elevado, chegando a R$ 9.662 em São Paulo. A variação ficou pouco acima da inflação projetada para 2017 e ocorreu, principalmente, em produtos com preço por metro quadrado superior a R$ 10.000, ou seja, em unidades dos padrões médio-alto, compacto-luxo e alto.

Já no mercado carioca, houve queda de 30% no VGV lançado, para R$ 1,529 bilhão e recuo de 19% no preço do metro quadrado, para R$ 7.805, segundo o levantamento da Brasil Brokers. "O desempenho do mercado do Rio será melhor neste ano, mas não sei se haverá recuperação ao patamar de 2016. As incertezas em relação ao mercado do Rio continuam superiores às do de São Paulo", afirma Hermolin.

Um dos fatores que podem contribuir para o setor ter melhor desempenho no Rio, neste ano, é a aprovação da nova Lei de Uso e Ocupação do Solo. "A legislação atual só permite incorporação de unidades com área mínima de 55 metros quadrados", diz o executivo. No texto encaminhado à Câmara dos Vereadores, há permissão para desenvolver unidades menores, o que tende a estimular o segmento de imóveis compactos.

Até o fechamento do terceiro trimestre do ano passado, a companhia tinha registrado prejuízo líquido acumulado de R$ 36,5 milhões, montante 3,4% menor que o resultado negativo dos primeiros nove meses de 2016, de R$ 37,8 milhões. A receita líquida chegou a R$ 65,9 milhões, queda de 23,2%. As vendas contratadas entre janeiro e setembro somavam R$ 2,9 bilhões, queda de 20%, decorrentes da venda de 7.714 unidades. O ticket médio foi de R$ 376 mil.

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