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Virada do ano é um momento favorável para a troca de imóveis no DF

02/01/2019 / Categorias Mercado imobiliário , Economia

(Correio Braziliense – Economia – 01/01/2019)

Vera Batista

Quem pretende comprar imóveis, novos ou usados, deve correr e fechar logo a transação com o preço ainda de 2018. A previsão dos analistas do mercado imobiliário é de mudanças no cenário: com a elevação da demanda, haverá redução dos estoques disponíveis e, consequentemente, aumento dos preços, com a correção das perdas inflacionárias dos últimos anos. Para investidores, os primeiros meses de 2019 também serão positivos, se tiverem em mãos recursos disponíveis para aplicar em oportunidades. O otimismo dos empresários do setor está em alta como resultado das promessas da equipe do presidente eleito, Jair Bolsonaro, de levar a cabo as reformas estruturais, manter os juros nos níveis atuais e conter os gastos públicos.

“As expectativas são positivas. É a hora de comprar. O setor vem registrando melhora desde 2016, mas a mudança de governo deu mais segurança política e jurídica aos negócios. O mercado tem tudo para retomar a trajetória ascendente em 2019, devido ao baixo estoque. Isso sem dúvida vai provocar aumento nos preços”, afirma Adalberto Cleber Valadão, presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF). As vendas de imóveis novos, que estavam em queda, tiveram incremento de 10% de 2016 para cá, diz. Mas tendência de melhora do setor tomou novo impulso com o aumento da confiança nas diretrizes da nova equipe econômica e na sinalização de que as taxas de juros continuarão baixas, item fundamental para retomada da construção civil.
O novo governo transformará também o perfil dos moradores de Brasília. “Toda vez que muda o Executivo, tanto o local quanto o nacional, tem gente nova chegando. O que chama a atenção agora é a visão mais liberal, com firme possibilidade de crescimento da economia e do emprego. Mas ainda vivemos de expectativas. Tudo vai depender da capacidade do presidente de cumprir as promessas”, diz Valadão. Para Paulo Muniz, presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF), o resultado das eleições já começou a se manifestar na prática. “O Índice de Velocidade de Vendas (IVV), em novembro, chegou a 8,6%, o melhor da série estatística iniciada há quatro anos”, destaca Muniz.

“A única lei que não pode ser revogada é a da oferta e da procura. A recuperação dos preços em 2019 vai trazer equilíbrio ao setor. Mas também não será exacerbada. Apenas um realinhamento com a inflação, perdido nos últimos cinco anos. Assim, acho que quem tem a intenção de fechar negócio já deveria até ter comprado o seu imóvel”, afirma Muniz. Brasília, em 2018, após 15 lançamentos, tem cerca de 3,1 mil unidades novas prontas disponíveis. Esse estoque, tradicionalmente, girava em torno de 9 mil. “Observe que estamos com um terço da oferta histórica e com a demanda alta. Portanto, o preço tende a ficar mais salgado.” A queda do estoque, explica, ocorreu graças à melhora na aprovação de projetos, por meio de desburocratização e celeridade no “habite-se”, que chegava a demorar seis meses, e hoje sai em até 60 dias.
De acordo com Muniz, em 2019, há previsão de outros lançamentos e início de novas construções. “Mas, levando-se em conta que qualquer empreendimento leva 36 meses para ser concluído, fica claro que a oferta ficará reduzida por algum tempo”, afirma. Quem está vindo se estabelecer em Brasília, assinalou, encontrará um ambiente de geração de emprego. “Brasília, hoje, tem mais de 300 mil desempregados. Essas pessoas, agora vão ter melhores perspectivas, se houver mesmo incentivo à construção na cidade. O setor está animado, com o esperança de continuidade da desoneração da folha de pagamento”, diz o presidente da Ademi-DF.

Usados - Os reflexos também serão sentidos nas vendas de imóveis usados e na locação, de acordo com o presidente do Sindicato da Habitação do Distrito Federal (Secovi-DF), Carlos Hiram Bentes David. “Os usados e a locação dependem do estoque disponível, que é finito. A procura é grande e os preços já começam a oscilar, principalmente para quem quer comprar um imóvel pronto para morar. Porque os juros estão baixos, há bancos oferecendo excelentes taxas, abaixo de 9% ao ano”, explica Hiram. Independentemente da esperada e imediata substituição dos funcionários públicos, no atual governo, o DF tem uma situação muito específica: o tombamento do Plano Piloto, que não permite ampliação ou novas construções, fato que valoriza o metro quadrado e aumenta os valores de venda e os aluguéis nas áreas mais próximas da Esplanada dos Ministérios.

“Para imóveis de dois ou três quartos para famílias com filhos, há muito pouca oferta. Encontram-se com mais facilidade quitinetes ou apartamentos de sala e quarto para uma pessoa ou casal. Até porque os antigos servidores no poder, quando resolvem ficar, costumam ampliar o patrimônio com moradia mais confortável”, afirma Hiram.
Poliana Brito, 33 anos, de Feira de Santana (BA), atualmente está desempregada. Após o nascimento da filha, o sonho da casa própria virou necessidade. Ela e o marido estão morando de favor na casa da sogra e o espaço está limitado para a família. “Será a primeira casa que eu vou comprar”, conta. O dinheiro para a entrada está garantido, mas, por estar sem emprego, o casal não consegue o financiamento do imóvel, com valor total em torno de R$ 160 mil.

Em 2018, os dois fizeram algumas simulações de compra, mas acharam os preços altos. “Tá tudo muito caro, mas, pela experiência que eu tive, acho que a probabilidade de os preços aumentarem no ano que vem é grande”, diz Poliana. O imóvel ideal para a família é uma casa simples e confortável, principalmente para a filha. “Uma casa com dois quartos, um banheiro, uma sala e uma cozinha já está ótimo”, afirma.

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