O Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R), captado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), mostrou variação negativa em Fortaleza tanto em maio (-0,02%), quanto nos últimos 12 meses (- 0,41%). No País, o indicador ficou estável (0,00%), enquanto no acumulado de 12 meses aparece com retração de -0,02%. O indicador é considerado o mais confiável do setor, pois é calculado com base nos laudos de imóveis financiados pelos bancos.
Apesar dos resultados negativos em algumas das capitais, merece destaque a observação que em todos os casos de variações negativas acumuladas em 12 meses, as taxas de quedas estão menores desde o início de 2018, assim como nos casos de variações acumuladas positivas as taxas de aumento estão em aceleração. Com isso, podemos a análise do índice considera que o resultado nacional sintetiza uma tendência de estancamento das quedas de preços nominais dos imóveis residenciais, com algumas diferenças de ritmo regionais. As condições para a consolidação da tendência de recuperação dos preços nominais e reais dos imóveis residenciais continuam, avalia a Abecip. No entanto, o aumento recente da incerteza com o ritmo de desempenho da economia impede que esta recuperação ocorra em ritmo mais forte.
Distrato - Para o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo (Sinduscon-SP), José Romeu Ferraz, o texto do Projeto de Lei que regulamenta os distratos ficou aquém do necessário para que haja equilíbrio econômico-financeiro ao contrato de compra e venda de imóveis. O texto do Projeto de Lei, aprovado no início deste mês pelo plenário da Câmara, prevê multas maiores para os consumidores.
Acordo sobre peso do saco do cimento - O Ministério Público do Trabalho (MPT) assinou, nesta semana, em São Paulo, Termo de Compromisso com empresas cimenteiras para reduzir o peso dos sacos de cimento produzidos e comercializados no País. O termo de compromisso foi assinado por 33 empresas produtoras de cimento. Pelo acordo, as empresas se comprometem a reduzir para 25 kg as embalagens de cimento. Hoje, a indústria trabalha com sacos de 50 kg. O prazo para os fabricantes se adequarem a nova regra é até 31/12/2028. A partir dessa data, as embalagens mais pesadas somente poderão ser produzidas para exportação. As empresas também se comprometeram a suspender a comercialização de sacos de cimento com peso acima dos 25 kg, a partir de 01/01/2029, mesmo que ainda exista material em estoque.