Os preços de moradia continuam em declínio na cidade, quando ajustados pela inflação.
A queda no 4º trimestre de 2017, por exemplo, foi de 0,78% em relação ao trimestre anterior.
Mas no balanço de 2017, os preços caíram 1,50%, muito menos do que os 5,50% de queda registrados em 2016.
“Os preços de moradia no Brasil seguem em queda, apesar de que em ritmo mais lento, em meio a condições econômicas em melhora gradual”, diz o relatório.
Na conta sem ajuste pela inflação, o mercado imobiliário paulistano já demonstra alta dos preços de moradia de 0,36% na conta trimestral e 1,40% na base anual.
Com ajuste pela inflação, São Paulo é o 11º mercado imobiliário mais fraco dos 45 analisados. Sem ajuste pela inflação, é o 13º mais fraco.
Mundo - Quando se olha para o cenário global, 30 mercados tiveram alta e apenas 15 tiveram queda no ano passado dos 45 analisados.
Quando a medida é o ímpeto do momento, 22 estão ganhando força e 23 estão perdendo.
“É surpreendente que o ímpeto não tenha se enfraquecido mais, já que nos últimos três trimestres ele estava significativamente mais fraco”, diz o relatório.
A Europa, que vem de uma série de dados econômicos positivos, segue em destaque no levantamento com um mercado “super vibrante” e três dos cinco resultados mais fortes.
Os mercados imobiliários mais quentes do mundo, na conta ajustada pela inflação, são Islândia (alta anual de 12,88%), Hong Kong (12,81%), Irlanda (11,92%), Macau (9,24%) e Montenegro (8,59%).
A China, que havia ficado em primeiro lugar no ano passado, agora mostra fraqueza maior devido a “políticas de aperto regulatório e monetário que impactam desenvolvedores e compradores especulativos”, diz o texto.
De forma geral, há variação enorme entre os mercados da região da Ásia-Pacífico e das Américas, e uma fraqueza cada vez maior nos países do Oriente Médio.
O mercados mais fracos do planeta em 2017, também com ajuste pela inflação, foram Egito (queda anual de 11,49%), Catar (-10,43%), Kiev na Ucrânia (-7,97%), Mongólia (-5,61%) e Rússia (-5,48%).