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SINDUSCON-SP corta projeção de alta de 2% para PIB da construção em 2018 e prevê estabilidade

02/03/2018 / Categorias Tributação

Após o cancelamento da votação da reforma da Previdência no último mês, o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) decidiu baixar suas expectativas para o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB) do setor neste ano. Em dezembro, a entidade projetava alta de 2,0% em 2018. Agora, passou a esperar 0,0%.

"A questão da Reforma da Previdência foi determinante para essa mudança. No fim do ano passado, esperávamos a votação da reforma em fevereiro, mas isso não ocorreu", afirmou o presidente do Sinduscon-SP, José Romeu Ferraz Neto, em entrevista ao Broadcast.

Segundo Ferraz Neto, o cancelamento da reforma não tem um impacto imediato sobre as contas públicas do País, mas joga o problema fiscal para os próximos anos, gerando uma situação de desconfiança sobre a solidez da economia brasileira no longo prazo. "Isso gerou uma instabilidade enorme, diminuiu a confiança dos empresários. Foi uma conjugação ruim", disse.

No campo de infraestrutura, a perspectiva é negativa, segundo o presidente do Sinduscon-SP. Ele avalia que o rebaixamento da nota de crédito do Brasil espantará investidores, principalmente estrangeiros. "Não há segurança para mercado externo investir em infraestrutura. Como vão investir em País que tem a nota rebaixada? Quando a tendência da nota voltar a ser positiva, aí sim, poderemos esperar mais investimentos", afirmou.

Ferraz Neto disse que a queda de 5,0% do PIB da Construção revelado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já era esperada e não influenciou a mudança nas projeções do Sinduscon-SP.

"A desaceleração das atividades nos últimos dois anos ainda gera impacto no setor em 2018 devido à inércia da construção", disse. Ele explica que o cancelamento e a postergação de novos projetos de infraestrutura e do ramo imobiliários nos últimos anos fez com que os canteiros de obras em atividade minguassem.

Por outro lado, os novos projetos que estão sendo anunciados no mercado ainda levarão cerca de 6 a 12 meses para terem as novas obras iniciadas, movimentando mão-de-obra, materiais de construção e serviços. "Vender imóveis prontos no estoque ou lançar empreendimentos que ainda estão na planta não é algo capaz de gerar empregos imediatamente. Isso só acontecerá quando as obras tiverem início. É um bom sinal, mas com repercussões sobre o PIB da construção só em 2019", ponderou.

Emprego  -  O setor da construção fechou 2017 com 125 mil vagas a menos, uma queda de 5,01% em relação a 2016. Somente em dezembro, o nível de emprego na construção caiu 2,43% (perda de 59,1 mil vagas) na comparação com novembro.

Com isso, a quantidade de trabalhadores atuantes no setor, com carteira assinada, ficou em 2,372 milhões em dezembro de 2017, mesmo patamar de 2009, de acordo com levantamento realizado pelo SindusCon-SP em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

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