De olho em abocanhar uma fatia maior no crédito imobiliário, o Santander Brasil está fincando de vez os pés na linha pró-cotista, que financia imóveis com taxas menores para trabalhadores com recursos no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Depois de ingressar neste segmento no início de agosto para obras financiadas pelo próprio banco, agora, o espanhol foi além e passou a mirar também os demais imóveis. Assim, o Santander passa a atuar na linha pró-cotista em unidades, cujas obras estão sendo financiadas pela concorrência.
As condições incluem cota máxima de até 80% do valor do imóvel, prazo máximo de 30 anos e taxa de juros de 8,4% ao ano. Procurado, o banco Santander não se manifestou sobre sua ofensiva na linha pró-cotista.
Puxou a fila. Além do banco Santander, o Bradesco também se prepara para atacar a linha pró-cotista no ano que vem, a partir de janeiro. Já o Itaú Unibanco não pretende explorar este segmento ao menos no curto prazo.
Só para novinhos. A chegada dos bancos privados à linha pró-cotista, na qual já avaliavam o ingresso desde o início do ano, ocorre em meio ao esgotamento desses recursos nos pares públicos no caso de imóveis usados.
Já para moradias novas, tanto a Caixa Econômica Federal quanto o Banco do Brasil ainda possuem recursos disponíveis. Procurado, o Bradesco confirmou a data de seu ingresso no pró-cotista. A Caixa informou que a linha para imóveis usados ainda está suspensa. O BB ressaltou que “os clientes podem financiar imóveis residenciais novos pelo pró-cotista”.