(Estado de Minas – Destaques – 17/07/2019)
A MRV tem acompanhado de perto como o programa federal Minha casa, minha vida deve evoluir no novo governo, especialmente agora, que a reforma da Previdência começou a andar e deve abrir espaço para outras discussões. Até agora, falou-se apenas sobre a possibilidade de mudança de nome e reagrupamento das faixas de renda – 1 e 1,5 passariam a ser uma só e as atuais faixas seriam tratadas como níveis, de 1 a 3. Se as conversas evoluírem, Ricardo Paixão, diretor-executivo de finanças e RI, acredita que será bom para o setor. Isso porque haverá mais recurso do Tesouro para o nível 2, no qual a companhia atua. O executivo avalia ainda que o nível 3 poderá ganhar com o aumento da oferta de crédito imobiliário mais em conta, o que também terá reflexo em mais recursos para as outras faixas. O Santander, atualmente, opera com taxa a partir de 7,9% ao ano. Já o Bradesco começa a partir de 8,30%. “Com taxas mais atraentes, quem está enquadrado na faixa 3 buscará financiamento nos bancos”, avalia.