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PDG e Viver reduzem seus prejuízos do 2º trimestre

15/08/2018 / Categorias Mercado imobiliário

PDG Realty e Viver Incorporadora - companhias em recuperação judicial - apresentaram, ontem, redução nos respectivos resultados líquidos do segundo trimestre, na comparação anual, e melhora da receita líquida. O prejuízo líquido da PDG diminuiu 36,3%, para R$ 339 milhões, e a perda da Viver foi reduzida em 68%, para R$ 27,4 milhões.

A PDG elevou a receita líquida em 7,6%, para R$ 170 milhões. A empresa teve margem bruta negativa de 26,8%, ante o indicador positivo de 36,3% do intervalo de abril a junho do ano passado. As despesas gerais e administrativas tiveram queda de 31%, para R$ 20,7 milhões.

No trimestre, o quadro total de funcionários - administrativos e de obras - da PDG foi reduzido em 39%, ante o mesmo período de 2017, para 254 pessoas. Desde 2012, o encolhimento foi de 98%. O prejuízo financeiro diminuiu 61%, para R$ 134,1 milhões.

A PDG mantém expectativa "bastante conservadora" em relação ao setor em 2018 e cita que eventos como a greve dos caminhoneiros e a Copa prejudicaram "o compasso de retomada".

A incorporadora teve vendas líquidas de R$ 46 milhões no segundo trimestre. No mesmo período do ano passado, a PDG registrou vendas líquidas negativas de R$ 50 milhões. De abril a junho, as vendas brutas da PDG aumentaram 51%, para R$ 95 milhões. Os distratos caíram 57%, para R$ 49 milhões.

Os repasses dos recebíveis dos clientes da PDG para os bancos somaram R$ 64 milhões, número estável na comparação anual.

A PDG reduziu suas dívidas concursais - sujeitas à recuperação judicial - em 8% no segundo trimestre ante o primeiro trimestre, para R$ 792 milhões. Conforme a companhia, estão previstos pagamentos relevantes para credores trabalhistas, quirografários e fornecedores neste ano. Em junho, foi feito pagamento aos credores da primeira parcela prevista no plano de recuperação, de R$ 13,2 milhões e, no mês passado, desembolsada a segunda parcela, de R$ 14,6 milhões.

Parte da dívida foi convertida em ações por meio de aumento de capital de R$ 74,2 milhões.

No segundo trimestre, as dívidas extraconcursais da PDG tiveram aumento de R$ 5 milhões, ante o primeiro trimestre, como resultado de juros e correção monetária após as amortizações.

A PDG continua em negociações com os bancos para concluir projetos inacabados e pretende voltar a lançar empreendimentos gradativamente. A incorporadora encerrou o trimestre com 18 projetos em andamento. No período, foi entregue um empreendimento. No fim de junho, a PDG tinha patrimônio líquido negativo de R$ 2,577 bilhões.

Já a Viver teve receita líquida de R$ 9,5 milhões, no segundo trimestre, ante o indicador negativo de R$ 2,9 milhões de um ano antes. A margem bruta ficou negativa em 4,5%. A companhia informou que o resultado líquido foi afetado "de forma relevante" por novas provisões relacionadas a demandas judiciais consumeristas de R$ 15 milhões sujeitas à recuperação judicial.

Segundo a Viver, a continuidade do prejuízo resulta da falta de lançamentos, do impacto dos distratos na receita e no lucro bruto e da atualização das dívidas extraconcursais. "Olhando para frente, estaremos absolutamente focados na contínua implementação do plano aprovado como também para retomada da lucratividade", disse a companhia, em relatório.

A Viver encerrou junho com três empreendimentos com patrimônio de afetação a serem concluídos, dois deles com habite-se parcial. Assim como a PDG, a companhia tem buscado opções com bancos e clientes para finalizar os projetos.

No segundo trimestre, as vendas líquidas da Viver caíram 64,1%, para R$ 9,8 milhões. Houve vendas brutas de R$ 12,2 milhões e distratos de R$ 2,5 milhões. Mais uma vez, a incorporadora não lançou produtos.

A Viver gerou caixa de R$ 15,3 milhões no trimestre. No fim de junho, a incorporadora tinha R$ 402 milhões de recebíveis e R$ 311 milhões de estoque a valor de mercado. A dívida bruta da empresa era de R$ 600 milhões, e o caixa, R$ 9,3 milhões.

A Viver informa que está avançando nas negociações para liquidar dívidas em Sociedades de Propósito Específico (SPEs) com patrimônio de afetação e com credores extraconcursais. 

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