O governo federal estipulou como meta para 2018 a contratação de 650 mil unidades habitacionais dentro do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), com desembolso de R$ 9,7 bilhões do Orçamento Geral da União e financiamento de R$ 63 bilhões pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Segundo o Ministério das Cidades, serão 130 mil unidades na faixa 1; 70 mil na faixa 1,5; 400 mil na faixa 2 e 50 mil unidades na faixa 3.
Em 2017, foram cerca de 495 mil unidades contratadas, sendo apenas 23 mil na faixa 1, que atende famílias com renda mensal de até R$ 1.800. Embora pequeno, o número destinado à baixa renda representou uma retomada, defendeu o ministro das Cidades, Alexandre Baldy.
“Tivemos 2015 e 2016 com nenhuma contratação praticamente”, afirmou o ministro em referência à faixa na qual o subsídio da União pode chegar a até 90% do valor do imóvel.
Baldy disse ainda que o governo não estuda no momento a criação de novas faixas dentro do programa.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, disse que a contratação de todas as unidades previstas para 2018 deve gerar 1,4 milhão de empregos diretos e indiretos.