O setor de construção civil teve a maior queda no PIB entre os 12 setores investigados pelo IBGE. O tombo foi de 5% em 2017. A mão de obra ocupada no setor recuou 6,2% no ano pasado. E as operações de crédito no setor tiveram tombo de 2,2%.
Rebeca Palis, do IBGE, explica que a queda do setor de construção está relacionada à crise fiscal, refletindo a queda de investimentos públicos. O resultado foi observado nos indicadores do segmento:
- Apesar de, na economia total, a ocupação ter crescido, na atividade construção a gente continuou tendo uma queda de ocupação, de 6,2%. Então, isso dá um retrato (do setor).
Além da construção civil, outros três setores tiveram retração em 2017. A administração pública (defesa, saúde, educação e seguridade social) recuou 0,6%. Os serviços de informação e comunicação recuaram 1,1%. E as atividades financeiras, como seguros e outros serviços relacionados, tiveram queda de 1,3%.
Na outra ponta, a agropecuária foi o setor que mais avançou: alta de 13%. E a indústria extrativa cresceu 4,3%, graças ao aumento na extração de petróleo e à produção de minério de ferro. O terceiro setor que mais cresceu foi o comércio, com avanço de 1,8%.