O mercado de imóveis usados do Estado de São Paulo conseguiu crescer um pouco depois de dois meses seguidos de baixa. A Baixada Santista, no litoral de São Paulo, teve um tímido aumento de 4% nas vendas, porém, houve queda no aluguel de imóveis. Os dados são da pesquisa realizada pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CRECISP).
A pesquisa foi realizada, durante o mês de maio, em 37 cidades do Estado de São Paulo com 944 imobiliárias. Na região, foram coletados dados de Santos, Bertioga, São Vicente, Peruíbe, Praia Grande, Guarujá, Mongaguá e Itanhaém.
Das quatro regiões que compõem a pesquisa, houve aumento de vendas no Interior (+20,68%) e no Litoral (+ 4,02%) e queda na Capital (-18,25%) e nas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco (- 3,14%).
A pesquisa apontou que foram vendidos mais apartamentos do que casas. Cerca de 46,38% têm dois dormitórios. A maioria dos imóveis vendidos ficam localizados no Centro. Dos 174 apartamentos vendidos, 131 foram no Centro, 25 na área nobre e 18 nas demais regiões. Já das 119 casas vendidas, 90 foram no centro, 17 em áreas nobres e 30 nas demais regiões.
No litoral, os imóveis mais vendidos em maio foram os de preço final até R$ 200 mil, com 33,33% dos contratos fechados nas imobiliárias pesquisadas. As faixas médias de preço de metro quadrado dominantes foram entre R$ 2 a R$ 4 mil, com 31,52% do total, seguida pela média de preço de R$ 4 a R$ 5 mil, com 26,23% do total. Cerca de 57,97% dos imóveis foram pagos à vista, 20,29% por meio de financiamento bancário e 11,59% direto com o proprietário.
Aluguel - Em maio, 944 imobiliárias alugaram 2.400 imóveis e em abril, 998 imobiliárias alugaram 2.913 imóveis, o que resultou em uma queda de 12,9% no Estado de São Paulo. Já no litoral, houve queda de 2,29 %, comparando o mês de maio com abril.
No litoral, foram 361 apartamentos e 276 casas alugados, sendo a maioria (74,67%) no Centro. Cerca de 24% dos novos inquilinos optaram por imóveis com aluguel mensal de R$ 601 a R$ 800 e 18,67% por imóveis com aluguel de R$ 801 a R$ 1 mil. A maioria dos imóveis são de 1 ou 2 apartamentos.
Em maio, segundo a pesquisa, o depósito (33,33%) foi a forma mais adotada de garantia do pagamento do aluguel, seguida pelo cheque calção (30%) e fiador (27,33%). A devolução das chaves se deu por conta de motivos financeiros (50,77%) e por outros motivos (49,23%).
Na região, a inadimplência baixou 9,77% em maio, segundo apurou a pesquisa. O percentual de inquilinos em atraso nas imobiliárias era 3,89% em abril e baixou para 3,51% em maio.