Um ano após o lançamento, o Cartão Reforma beneficiou somente 150 famílias em todo o Brasil. A meta é que 182 mil famílias sejam atendidas até o fim de 2018, quando termina o governo Michel Temer.
O Cartão Reforma foi lançado oficialmente em 9 de novembro do ano passado em cerimônia no Palácio do Planalto. O programa é voltado para famílias de renda mensal de até R$ 2.811 para que reformem suas residências. Em média, os beneficiários terão crédito de R$ 5.000 para adquirir materiais de construção, mas os recursos podem chegar a R$ 9.646,07.
No entanto, até o momento, somente 150 famílias de um bairro de baixa renda de Caruaru, em Pernambuco, foram contempladas com o programa. Nesta segunda-feira (13), o governo promoveu uma cerimônia no Planalto para entregar simbolicamente o cartão reforma para três pessoas que representaram os primeiros beneficiados.
Embora estejam garantidos entre os eleitos para participar do programa, o dinheiro ainda será entregue para essas famílias em outra solenidade em Caruaru.
Quando foi lançado, a meta do Ministério das Cidades, coordenador do programa, era atingir 100 mil famílias. Em texto no portal do programa de julho deste ano, a pasta informa que a meta era atender entre 85 mil e 120 mil famílias ainda em 2017 e que 1.930 municípios estariam aptos a participar do programa em uma primeira fase.
Prioridade para Estados em calamidade por enchentes - Nesta segunda, o governo também autorizou a entrega do Cartão Reforma a famílias de cinco Estados em situação de calamidade pública por causa de enchentes – Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Alagoas e Pernambuco.
A assinatura da portaria foi feita em solenidade no Palácio do Planalto com a presença do presidente da República, Michel Temer (PMDB), e o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), entre outros titulares de pastas e políticos.
Além do Cartão Reforma, Temer tem anunciado, nos últimos meses, medidas que buscam uma agenda positiva, como a liberação do saque das contas inativas do FGTS e pagamento do Fundo do PIS/Pasep para idosos.
Por: Luciana Amaral (UOL – Economia – 14/11/2017)