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Tenda vê preocupação com eleições, greve e falta de recursos do FGTS no 2SEM18

15/08/2018 / Categorias Mercado imobiliário

O diretor presidente da Tenda, Rodrigo Osmo, disse hoje durante teleconferência com analistas que o processo eleitoral, problemas com o orçamento de recursos provenientes do FGTS e a possibilidade de greve dos funcionários da Caixa Econômica Federal podem atrapalhar o desempenho operacional da empresa no segundo semestre. "É possível haver problemas por falta de recursos de subsídios, ainda mais se a velocidade dos sete primeiros meses se mantiver no segundo semestre", disse.

Segundo ele, outro ponto de atenção é possibilidade de paralisação das atividades dos funcionários da Caixa. "No ano passado, não tivemos greve e nesse ano pode haver. E pode ser pesada e sem uma simples resolução. A Caixa mexeu no plano de saúde dos funcionários. O segundo semestre começa de forma emocionante", afirmou.

Em relação ao cenário eleitoral, ele avaliou que a chapa Lula-Haddad e as candidaturas de Marina Silva ou Ciro Gomes já sinalizaram que devem continuar com o Minha Casa Minha Vida, por serem reconhecidos pelos postulantes ao Planalto "como um programa exitoso". "Dos cinco candidatos (mais bem posicionados), três têm uma identidade maior com a esquerda e programas sociais", disse.

Sobre Geraldo Alckmin, Osmo afirmou que tem tido conversas por meio de associação setorial e de que a sinalização é positiva quanto à continuidade. "Só não tivemos acesso à equipe de Bolsonaro, que também não fez nenhuma manifestação pública sobre o assunto", completou.

Margem - Sobre a margem bruta ajustada, o diretor financeiro e de relações com investidores da Tenda, Renan Sanches, disse que a margem bruta tende a cair no segundo semestre, como consequência da alta dos custos de insumos como o do aço, que saltou 10%, e em que as negociações são complicadas em razão da pouca quantidade de fornecedores. O outro ponto é a maior participação da faixa 1,5 sobre as vendas líquidas. Esses fatores, explicou, "podem reduzir a margem bruta" no segundo semestre.

Segundo ele, o patamar do segundo trimestre de margem bruta, de 37,6%, porém, "não é sustentável". Sanches ressalta que no período de abril a junho são contabilizadas as vendas do Feirão da Caixa, o que não se repete no segundo semestre. A empresa divulgou, junto com a o balanço do segundo trimestre, um novo guidance para a margem bruta ajustada, que deverá oscilar entre o mínimo de 34% e o máximo de 36%.

Dividendos  - Questionado por um analistas se, após finalizar um programa de recompra de ações, poderia ser alterada a política de dividendos, Sanches respondeu que "isso vem sendo estudado periodicamente". "Como somos geradoras de caixa, é muito possível que se discuta uma distribuição diferente entre os acionistas. É uma discussão para os próximos trimestres", disse.

Segundo ele, após ficar anos sem registrar lucro líquido, a empresa quer atingir uma estrutura de capital de longo prazo em que a relação entre "dívida líquida e o equity seja de 0%". Atualmente, está negativa em 23%. "Mas essa pequena alavancagem que pretendemos fazer vai ser feita ao longo do tempo, não de uma vez só", disse.

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