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Lição da crise é repensar seus modelos e forma de atuação

27/08/2019 / Categorias Mercado imobiliário , Economia

(O Estado de S. Paulo – Economia e Negócios – 27/08/2019)

Renée Pereira

O tombo do mercado imobiliário desde o início da crise econômica fez as empresas repensarem seus negócios e estruturas. A Brasil Brokers, que detém 22 imobiliárias em 11 Estados brasileiros, foi uma delas. Atualmente a empresa representa metade do que era antes da crise em termos de custo operacional e de pessoal. “Hoje temos uma estrutura mais enxuta”, afirma o presidente da companhia, Claudio Hermolin.

Ele conta que, como as demais empresas do setor, a Brasil Brokers sofreu com a crise. O volume de vendas diminuiu, o ticket das unidades caiu e as comissões – que são as receitas da empresa – desabaram. “Foi uma tempestade perfeita num momento em que o mercado estava com volume de lançamentos e de vendas muito elevado. O tombo foi grande.”

Nesse cenário, o executivo diz que a saída foi rever os processos, a estrutura e a estratégia de atuação. “Em momentos de euforia, temos poucas possibilidades para repensar o negócio porque a velocidade de venda é tão grande que não há tempo para parar e pensar se o que está sendo feito é o melhor. A grande lição que as crises trazem para as empresas é a possibilidade de repensar seus modelos e a forma de atuação.”

No auge da crise, entre 2016 e 2017, ele decidiu criar um novo plano para deixar a empresa menos sensível aos ciclos do mercado imobiliário, com a diversificação das receitas do grupo. Segundo Hermolin, os movimentos nos mercados de incorporação, aluguel de imóvel ou vendas avulsas são diferentes e podem representar ganhos para quem tiver bem posicionado.

Na crise, como os preços tendem a cair, o mercado de locação pode ficar aquecido; mas quando o aluguel sobe, a compra de imóvel pode ficar mais vantajosa, explica o executivo. “Essa não foi a primeira nem a última crise que o mercado viveu. Então temos de aprender e nos preparar para as próximas.”

Novos negócios - Na linha de diversificação, a Brasil Brokers criou a Credimorar, uma plataforma de crédito imobiliário, responsável por 5% dos empréstimos no País. Segundo Hermolin, só neste ano, a empresa concedeu mais de R$ 1 bilhão em crédito imobiliário. “Em 2017, a empresa não existia e hoje já representa 35% da receita do grupo.”

Outro negócio que ganhou impulso na Brasil Brokers foi a Primais, uma empresa voltada para grandes operações, como a venda de prédios, shoppings e galpões logísticos. Depois de uma série de mudanças e investimentos, a companhia, que no passado contribuía com 5% das receitas, hoje é responsável por 15% do faturamento. “Colocamos mais executivos e reestruturamos o modelo de negócios que antes era focado em shoppings. Isso deu resultado.” Em 2019, diz o presidente do grupo, ela fez mais de R$ 700 milhões em negócios.

Hermolin afirma que, com a estrutura mais enxuta, tem conseguido reverter os resultados negativos. “No momento, estamos no break even operacional. Ou seja, geramos caixa para pagar a operação. Mas ainda não temos lucro. Esse é o nosso próximos objetivo.”

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