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Cyrela, Gafisa, RNI e Tecnisa reduzem perda

10/08/2018 / Categorias Mercado imobiliário

Cyrela, Gafisa, RNI Negócios Imobiliários e Tecnisa reduziram os respectivos prejuízos líquidos, no segundo trimestre, na comparação anual, conforme balanços divulgados ontem após o fechamento do mercado. A perda da Cyrela diminuiu 80%, para R$ 28 milhões. A Gafisa teve prejuízo de R$ 29,4 milhões, com queda de 83,7% menor, a RNI, perda de R$ 9,2 milhões, com redução de 74%.

No trimestre, a Cyrela apurou efeito positivo de R$ 20 milhões de sua participação de 50% da Cury. Houve também impacto positivo de R$ 16 milhões de consumo líquido de provisão para risco de crédito relacionado a distratos. Por outro lado, a Cyrela informou impactos negativos de R$ 28 milhões decorrente de novas contingências e de R$ 11 milhões de "gastos reparatórios" no Nordeste. A incorporadora vendeu três terrenos, com efeito negativo de R$ 7,2 milhões.

A receita líquida da Cyrela cresceu 11,2%, para R$ 658 milhões. A companhia registrou margem bruta de 26,8%, no segundo trimestre, estável na comparação anual. As despesas gerais e administrativas caíram 19,4%, para R$ 84 milhões.

A Cyrela gerou caixa de R$ 181 milhões, no trimestre, e de R$ 363 milhões no acumulado de janeiro a junho. No fim do período, a alavancagem da incorporadora medida por dívida líquida sobre patrimônio líquido era de 14,4%. A companhia informou que concluiu "praticamente todo o plano de captações para o ano".

A Gafisa registrou receita líquida de R$ 302,3 milhões, com expansão de 105,3%. O diretor financeiro e de relações com investidores, Carlos Calheiros, ressalta que a representatividade de projetos com margens maiores aumentou e começa a impactar a receita. A margem bruta ajustada passou de 8,4% para 34,5% de abril a junho. A companhia registrou Ebitda ajustado de R$ 29,4 milhões, ante o indicador negativo de R$ 170,5 milhões no segundo trimestre do ano passado.

"Em algum momento, o Ebitda positivo vai se refletir em lucro líquido", afirma Calheiros. Segundo ele, a inflexão dos resultados da companhia já vem ocorrendo.

A Gafisa espera continuidade de crescimento da margem bruta e do Ebitda. A companhia gerou caixa de R$ 26,7 milhões de abril a junho. De acordo com Calheiros, há expectativa de geração de caixa no segundo semestre. No acumulado dos seis primeiros meses do ano, a Gafisa consumiu caixa de R$ 45,2 milhões.

A Gafisa será conservadora com lançamentos no terceiro trimestre devido ao cenário eleitoral e apresentará apenas um projeto ao mercado no período. Conforme Calheiros, a companhia tem condições de fazer lançamentos no segundo semestre em linha com os dos seis primeiros meses do ano, mas o impacto das eleições na economia real será determinante para a tomada de decisão.

Na Tecnisa, a principal razão para o prejuízo ter diminuído foi a queda de 18% das despesas gerais e administrativas da companhia para R$ 15 milhões, conforme o diretor financeiro e de relações com investidores, Flávio Vidigal. Nos últimos anos, a diluição de custos fixos foi prejudicada pelo baixo volume de lançamentos. No primeiro semestre, as despesas gerais e administrativas corresponderam à metade dos R$ 60 milhões projetados para 2018. "A companhia continuará a racionalizar despesas", diz o diretor da companhia.

Como continuidade da redução de despesas, a sede da Tecnisa será transferida, no próximo mês, para imóvel que permitirá redução do custo de ocupação para um terço do atual. A nova sede terá preço de locação menor do que o da atual e metragem inferior, pois o número de funcionários foi bastante reduzido. Atualmente, a Tecnisa tem 180 funcionários, ante 230, no início do ano. Em 2015 eram e 800.

A estrutura atual é suficiente para que a companhia possa ter lançamentos anuais de R$ 1 bilhão, de acordo com o executivo. Segundo Vidigal, a Tecnisa tem quatro projetos em São Paulo - nos segmentos econômico e de média renda - que podem ser lançados, rapidamente, se as condições de mercado e a conjuntura permitirem, mas não há prazo estimado para isso.

No segundo trimestre, a receita líquida da Tecnisa caiu 53,7%, para R$ 57,8 milhões. A margem bruta ajustada, que tinha ficado negativa em 17,6% de abril a junho de 2017, chegou a 7,6%. A equivalência patrimonial foi positiva em R$ 9 milhões, ante a perda de R$ 9 milhões um ano antes. A melhora resultou da lucratividade do Jardim das Perdizes.

Sem lançar produtos no trimestre, a Tecnisa deu continuidade ao foco na venda de estoques. As vendas contratadas líquidas cresceram 22,4%, para R$ 94,9 milhões. As vendas contratadas brutas caíram 37%, para R$ 146 milhões. A partir de meados de maio, a comercialização do trimestre foi impactada pelos efeitos da greve dos caminhoneiros. Os distratos diminuíram 67%, para R$ 51,4 milhões.

A Tecnisa teve geração de caixa de R$ 28,7 milhões no trimestre. A companhia informou também geração de caixa ajustada de R$ 67,2 milhões, considerando-se a redução de R$ 39 milhões da sua parcela da dívida líquida dos projetos consolidados por equivalência patrimonial.

A RNI apresentou queda de 40% da receita, para R$ 41,1 milhões. A empresa registrou margem bruta de 23,6%, ante o indicador negativo de 4,5% do segundo trimestre de 2017. As despesas gerais e administrativas caíram 39%, para R$ 10,7 milhões. A companhia gerou caixa de R$ 1 milhão no trimestre. No semestre, a geração de caixa chegou a R$ 17 milhões.

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