A venda de cimento no Brasil caiu 0,1 por cento em janeiro sobre o mesmo período de 2017, para 4,328 milhões de toneladas, mas avançou quase 7 por cento sobre dezembro, marcando uma continuação na recuperação da comercialização do insumo base da construção civil.
"Temos observado nos últimos meses uma contínua desaceleração no ritmo da queda. Neste primeiro trimestre, o consumo ainda deve apresentar números negativos, mas no segundo trimestre ele deve alcançar índices positivos", afirmou em comunicado à imprensa o presidente da entidade que representa os fabricantes de cimento, Snic, Paulo Camillo Penna.
A expectativa da entidade para as vendas em 2018 é de crescimento de 1 a 2 por cento nas vendas de cimento no país.
"A melhoria no ambiente macroeconômico que vem ocorrendo no país, de retomada do crescimento do PIB, redução da inflação e das taxas de juros, crescimento do emprego e da renda, além dos avanços em outros indicadores importantes para a demanda do cimento, como crédito imobiliário e redução no estoque de imóveis disponíveis levaram o Snic a projetar expansão entre 1 e 2 por cento", afirmou Penna no comunicado.
Em janeiro, as vendas de cimento sobre um ano antes caíram no Norte (-7,5), no Nordeste (-8,6%) e no Sul (-3,5%). No Centro-Oeste e no Sudeste houve avanços de 1,9 e 6,2 por cento respectivamente, segundo os dados do Snic.