O Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) considera que haverá queda das vendas do insumo no acumulado deste ano, segundo o presidente da entidade, Paulo Camillo Penna.
A Votorantim Cimentos, líder brasileira na fabricação de cimento e outros materiais de construção, ainda avalia o tamanho da perda de produção nos 11 dias da greve dos caminhoneiros e faz as contas do impacto do tabelamento do frete para seus custos.
Depois de reduzir os novos empreendimentos, fazendo lançamentos pontuais direcionados principalmente ao segmento emergente, com preços aderentes à nova realidade do mercado, a Even Construtora e Incorporadora volta a investir em produtos de alto padrão.
Os servidores públicos poderão financiar um valor maior ao comprarem imóveis usados por meio da Caixa Econômica Federal. O banco elevou, de 70% para 80%, o limite de financiamento, igualando o teto com o usado na compra de unidades novas.
Desde o final de 2017, a procura por terrenos aumentou, afirma o diretor geral da Tegra São Paulo, Thiago Castro. Para ele, isso é indicador de uma retomada do mercado imobiliário, com as empresas pensando mais na frente com base no crescimento.
Não foi só no âmbito do programa Minha Casa Minha Vida que as vendas ganharam impulso no último ano. Na outra ponta do mercado, com os apartamentos acima de R$ 1,5 milhão, destinados a um público de maior poder aquisitivo.
Os juros altos para os financiamentos com base no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e os efeitos da crise econômica do País sobre a renda dos consumidores deram o tom no mercado imobiliário.
Heraldo Vaz 25% dos novos empreendimentos que desembarcaram em São Paulo no ano passado estão em obras na zona oeste, que conquistou o topo do ranking ao, praticamente, dobrar o número de novos apartamentos.
Os novos projetos com imóveis populares triplicaram na cidade de São Paulo. Metade dos 28,7 mil apartamentos lançados em 2017 custava no máximo R$ 240 mil, o limite para ser enquadrado no programa Minha Casa Minha Vida.
O início da retomada no mercado imobiliário de São Paulo, a partir do segundo semestre, fechou o ano com crescimento de 48% nos lançamentos de novos projetos e de 46% nas vendas de imóveis novos , de acordo com os dados do Secovi-SP.